domingo, 6 de maio de 2012

Os Nichos do mercado eletrônico


Acerte o alvo no comércio eletrônico


Editora Globo
Até o fim de 2012, o varejo eletrônico brasileiro deve movimentar R$ 23,4 bilhões. Anunciada no último relatório divulgado pela e-bit, a projeção destaca o aquecimento do mercado nacional. É um cenário que se confirma pelos investimentos recentes em startups e pela chegada de gigantes internacionais, como a Amazon, que desembarcará oficialmente no país em setembro. “Fatores como o acesso à banda larga, a ascensão da classe C e a simplificação da criação de lojas foram determinantes para o crescimento observado no país nos últimos anos”, afirma Ludovino Lopes, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net). 

Apesar do domínio de grandes varejistas no mercado virtual, a participação de pequenas e médias empresas evoluiu consideravelmente na última década. Corresponde, hoje, a 12,71% das vendas realizadas. “Os pequenos empreendedores perceberam os vácuos deixados pelas grandes opera-ções e começaram a atuar dentro de nichos específicos, com diferenciais de serviços, produtos e capilaridade geográfica. É a ‘Cauda Longa’ aplicada na prática”, diz Cristina Rother, diretora da e-bit. Ela se refere ao tema do livro de Chris Anderson, diretor de redação da revista Wired, que defende a possibilidade de explorar nichos na web. 

Embora a democratização do mercado esteja em evidência, os especialistas destacam que a evolu-ção do e-commerce vem acompanhada por um amadurecimento do consumidor. Se ele passou a comprar mais, também ficou mais exigente. “Uma boa logística de entrega, estrutura de atendimento e cumprimento de prazos passaram a ser pré-requisitos básicos para as empresas do setor. É impor-tante ter essas questões muito bem resolvidas antes de lançar um negócio de vendas na internet”, afirma Felipe Morais, consultor de estratégia e marketing digital. 

Para quem pensa em apostar no varejo eletrônico, também vale a pena ficar de olho nas possibilida-des que devem surgir a partir de áreas como a mobilidade e as mídias sociais. Além de reduzir cus-tos com marketing e divulgação, as ferramentas já começam a se consolidar como novos canais de vendas. “A eficiência na integração de canais vai ditar o ritmo do mercado daqui para a frente. Já podemos observar uma mudança nos hábitos de compra do brasileiro a partir do momento em que ele começa a carregar as lojas dentro do próprio bolso”, afirma Lopes, da Camara-e.net. 


Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI304583-17152,00-ACERTE+O+ALVO+NO+COMERCIO+ELETRONICO+TRECHO.html

(Paula Ribeiro - 841)

Um comentário:

  1. O comércio eletrônico é hoje um mercado que está crescendo cada vez mais, principalmente em cidades do interior, onde nao tem lojas fisicas para a comodidade do cliente, tendo este que optar por lojas virtuais, onde tem facil acesso e maior comodidade podendo comprar e receber o produto sem sair de casa. (Vania Barbosa-857)

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